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Sillage de la Reine

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Sillage de la Reine, 2018

Nove perfumes franceses inspirados no perfume da rainha Maria Antonieta aplicados em grânulos sólidos de resina, gesso, livreto impresso em papel pólen disponível ao público e porta jóias antigo de metal forrado com cetim vermelho. 

Vista da exposição: Museu de Arte Brasileira, São Paulo

De acordo com uma história narrada pela Houbigant, durante a fuga da Rainha Maria Antonieta da Revolução Francesa, disfarçada como uma simples serva, ela foi descoberta por conta de seu perfume. Nos dias atuais, nove perfumes alegam ser a essência que a rainha utilizava.

No coração do museu, foi construído um jardim no estilo francês, adornado com dez mil rosas esculpidas em gesso. Dez colunas foram cuidadosamente dispostas no centro do jardim. Ao percorrer esse cenário, é possível envolver-se nos aromas que remetem às versões do perfume que a rainha poderia ter usado. Interpretações que podem ser encontradas desde em lojas de lembranças, perfumarias tradicionais e até mesmo no Palácio de Versalhes.

Assim como uma fragrância que paira no ar, algumas perguntas permanecem intocáveis. Será que alguma dessas versões é autêntica? Qual delas se aproxima mais da realidade? E, acima de tudo, qual cheiro teria sido a sentença que levou a rainha à guilhotina?

Coleção MAB/FAAP Museu de Arte Brasileira

Este trabalho foi desenvolvida durante o processo de residência artística na Cité Internationale des Arts, em Paris, com o apoio da Fundação Armando Alvares Penteado.

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